flores
easter eggs
da vida
Coisas boas da vida:
dedos pequeninos que desenham mundos coloridos,
entrar na cama e tirar as meias,
sumo de maçã e waffles quentes com geleia de morango,
pensar que é hora de levantar e a noite ainda estar fechada,
ouvir a chuva no sofá,
um mapa na mão e um destino incerto,
encontrar na noite estrelada aquela constelação.
Acordar e a manhã ser uma nuvem branca, um sorriso molhado, um beijo inesperado.
close your eyes
bloom
lótus de pano
Eu não devia estar aqui, tendo em conta a quantidade de coisas que tenho mesmo de fazer: trocas, encomendas, artigos e mais uma lista à qual não vejo o fim tão cedo.
Só tenho tempo para enumerar todas as coisas bonitas que tenho visto, como esta camisola, estes chapéus, este projecto, esta almofada, este saco, este gorro ou este boneco. Pronto, mais uma wish list (que pena ainda faltar tanto para julho...)
chove chuva
música
Se eu quisesse pintar a música, ela seria assim: olhos fechados, um violino e muitos peixes verdes, como nesta pintura de Américo Carneiro. Vi a exposição dele na Torre da Cadeia Velha, em Ponte de Lima, em 2001 e nunca mais consegui esquecer esta imagem.
E por falar em música, não consigo parar de ouvir Damien Rice.
marta, poeiras & companhia
coisas
do outro lado
wish list
Esta lindíssima mala faz parte da lista de coisas que eu quero ter nos próximos tempos. Passo pela loja todos os dias e acabo por me apaixonar sempre por alguma coisa. As malas são feitas a partir de câmaras de ar e antes de se transformarem nestes belos acessórios já pisaram muita estrada. A transformação é inteiramente artesanal e os padrões são únicos. Para mais informação escreva para aqui.
magnolia
barriga de algodão
Dou comigo a pensar de onde nascem tantas criaturas de pano, os meus animais com barriga de algodão. Desde pequena que o meu avô fazia questão de trazer todo o tipo de aves para casa, alimentando assim os meus olhos com um turbilhão de penas e cores.
Galinhas, patos, melros, canários, pardais, pegas, gaios, mochos e até um corvo, o avô trazia de tudo.
Depois vieram os cães e juro que perdi a conta aos gatos que tive, aos quais aconteceu um pouco de tudo, para mal dos meus pecados. Tive gatos pretos, brancos, malhados, amarelos, cinzentos, cor-de-laranja. Tive todos os gatos que encontrava na rua e trazia para casa, armada em padroeira dos animais aflitos e desprotegidos. Lembro-me bem da personalidade de cada um, apesar de quase todos partilharem o mesmo nome, "imposição" do avô, que se lembrou de apelidar todos os gatos de Joary, em homenagem a um jogador de futebol do momento.
Pergunto-me, então, de onde virão tantas criaturas de pano em forma de animal...
colagens
back
sunday water
Dou comigo a fazer coisas estranhas, como baixar o volume da televisão para números pares ou só desligar o rádio quando aparece uma palavra brilhante (da última vez tive que deixar passar a política toda até à palavra água, ainda que a notícia fosse sobre a falta de chuva).
Não tarda nada estão aí as manhãs quentes de primavera, aquelas em que dá vontade de acordar com o sol e ficar perto da água.
doll dress
cores
pregadeira
A minha primeira pregadeira. Uma mistura de folha e flor, feita de feltro e lantejoulas variadas.
No fim-de-semana espero ter tempo para a lista infindável de coisas que tenho para fazer (sobretudo trocas).
Espero ter tempo para nadar, para dormir, para os chás e para as conversas, também.
A Bia chegou ontem e teve uma recepção bem calorosa. Com esta gata linda chegou também uma pregadeira colorida, feita pela Carine.
É destas coisas que os meus dias se pintam.
i wonder
Sempre que preciso de tomar uma decisão difícil pego nesta foto e respiro fundo.
Devia ter dois anos e decidi, só porque sim, atirar a chupeta ao rio. Diz quem sabe que não voltei a pedi-la.
Este vestido vermelho, feito pela tia micas, é das poucas coisas que guardei. É incrivelmente pequeno e mal serve aqueles bébés chorões de brincar. Tem uma gola cheia de cerejas, que não dá para ver na foto, e há dias em que gostava de poder voltar a vesti-lo outra vez.